Eu fico cada vez mais parada no tempo,
no tempo em que éramos crianças e nossos filhas eram bonecas, as vassouras eram nossos maridos.
No tempo em que nos reuníamos no varandão e brincávamos de bola.
No tempo em que fingíamos que éramos atrizes, cantoras, professoras...
Naquele tempo em que pulávamos (ou tentávamos pular...)
a janela do quarto para ver do terraço as luzes da nossa pequena cidade a noite.
Quando algumas panelas velhas eram nossa cozinha e o barro era nossa comida, quando as folhas de café eram nosso dinheiro e garrafa de cachaça vazia era nossa bebida.
Ah que infância linda, que só eu sinto falta!
É que se eu estivesse parada no tempo, naquele tempo, no nosso tempo!
no tempo em que éramos crianças e nossos filhas eram bonecas, as vassouras eram nossos maridos.
No tempo em que nos reuníamos no varandão e brincávamos de bola.
No tempo em que fingíamos que éramos atrizes, cantoras, professoras...
Naquele tempo em que pulávamos (ou tentávamos pular...)
a janela do quarto para ver do terraço as luzes da nossa pequena cidade a noite.
Quando algumas panelas velhas eram nossa cozinha e o barro era nossa comida, quando as folhas de café eram nosso dinheiro e garrafa de cachaça vazia era nossa bebida.
Ah que infância linda, que só eu sinto falta!
É que se eu estivesse parada no tempo, naquele tempo, no nosso tempo!
(Osmaiane)
Nenhum comentário:
Postar um comentário