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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI anuncia renúncia

Hoje aconteceu um marco histórico, da religião...
O papa Bento XVI, líder da Igreja Católica Romana e uma das figuras religiosas mais importantes do mundo, anunciou sua renúncia para o dia 28 de fevereiro -- esta é a primeira renúncia de um papa desde 1415.


Berlim, 11 fev (EFE).- A renúncia ao Pontificado do papa Bento XVI anunciada nesta segunda-feira se deve a motivos de saúde e idade avançada, segundo declarou seu irmão Georg Ratzinger de Regensburg, ao sul da Alemanha.
'A idade oprime', disse o também religioso Georg Ratiznger, de 89 anos de idade, em declaração à agência alemã de notícias 'DPA', nas quais comentou que o médico do sumo pontífice aconselhou ao papa que não faça mais viagens transatlânticas.

O irmão mais velho do papa afirmou também que o sumo pontífice tem cada vez mas dificuldades para andar, o que complica sua vida pública, e ressaltou que seu 'irmão quer mas tranquilidade a esta idade'.

O papa fica cansado cada vez mais rápido, explicou Georg Ratzinger, que qualificou de 'processo natural' a anunciada renúncia de Bento XVI e reconheceu que já conhecia de antemão a decisão anunciada hoje.

Aposentado da vida ativa, Georg Ratzinger foi professor de musica da catedral de Regensburg e diretor do coro infantil da catedral.

Em setembro de 2011, publicou o livro 'Meu irmão o papa', escrito em colaboração com o jornalista Michael Heseman, no qual conta, entre outras coisas, a vida religiosa da família, rigorosamente católica, e da oposição radical do pai a que os dois irmãos se alistassem nas juventudes hitleristas.


O Papa renunciará oficialmente no dia 28 de Fevereiro (© Andreas Gebert/Reuters)

Cardeais europeus divulgam mensagem de agradecimento ao papa Bento XVI | Agência Brasil


Gilberto Costa

Correspondente da EBC

Lisboa - Mensagem do Conselho das Conferências Episcopais da Europa enviada hoje (11) ao papa Bento XVI registra 'profundo agradecimento' pela forma como conduziu a Igreja Católica durante os quase oito anos de papado, iniciado quando o alemão Joseph Ratzinger foi aclamado pontífice para substituir João Paulo II, morto em abril de 2005.

Na mensagem, o presidente do CCEE, cardeal Péter Erdö, garante 'proximidade espiritual com Bento XVI' e assegura que os cardeais 'vão continuar a servir à Igreja com o mesmo entusiasmo e fé que o papa demonstrou e ensinou', informa a agência de notícias Ecclesia - órgão oficial da Igreja Católica em Portugal.

Mais cedo, o decano do Colégio dos Cardeais, Angelo Sodano, comparou a renúncia de Bento XVI a um 'trovão em céu sereno'. Ele disse que os cardeais ficaram 'incrédulos' com a decisão. O colégio é o órgão de auxílio do papa para decisões como a promulgação de santos da Igreja Católica.

O colégio terá de eleger o novo papa, após o afastamento de Bento XVI, previsto para 28 de fevereiro. Até definir o sucessor, o órgão assume o governo da Igreja para questões administrativas ordinárias, porém sem poder para tomar decisões da competência do papa - como canonizações ou posicionamento do Vaticano em questões de Estado.

Edição: Davi Oliveira
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Veja quem são os brasileiros com chance de virar Papa:

Cinco brasileiros estarão entre os eleitores que escolherão o chefe da Igreja Católica em uma cerimônia secreta na Capela Sistina nas próximas semanas. Os cinco cardeais são também potenciais sucessores de Bento 16.
País com a maior população católica do mundo, o Brasil possui nove cardeais, mas quatro deles já ultrapassaram a idade limite de 80 anos para votar.

Veja quem são os brasileiros com chances de virar papa.
Dom Odilo Scherer

O cardeal arcebispo de São Paulo é um dos nomes brasileiros mais frequentes nas listas de possíveis sucessores de Bento 16.

"Dom Odilo Scherer (foto: Agência Brasil)"
Veja quem são os brasileiros com chance de virar papa

Gaúcho de Cerro Largo e descendente de imigrantes alemães, dom Odilo é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma
.
Dom Odilo foi ordenado padre em 1976 no Paraná, onde foi criado, e é considerado um moderado em termos doutrinários.

Em 2007 sucedeu dom Cláudio Hummes na Arquidiocese de São Paulo.

Em 2012, Scherer envolveu-se em uma polêmica ao desprezar o candidato mais votado para a reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC).

Ele escolheu um nome mais alinhado à cúpula da Igreja Católica, causando revolta entre alunos e professores.
Dom João Braz de Aviz

Ex-arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz é hoje, aos 65 anos, o brasileiro que ocupa o mais alto cargo na hierarquia vaticana.

Nascido em Mafra, em Santa Catarina, foi ordenado bispo auxiliar de Vitória, no Espírito Santo, em 1994 e chefe da igreja em Brasília, em 2004.

Em 2011 deixou a capital federal para ocupar o cargo de prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano. No ano seguinte, foi nomeado cardeal por Bento 16.
Dom Cláudio Hummes

O cardeal dom Cláudio Hummes, de 78 anos, é um dos brasileiros com maior trânsito na burocracia vaticana.
Ex-arcebispo de São Paulo, foi prefeito para a Congregação para o Clero (espécie de ministro papal) até 2011. Desde então, é membro da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Gaúcho da cidade de Montenegro, era considerado um dos mais prováveis sucessores do antigo papa João Paulo 2º. Devido à idade, tem as chances reduzidas neste momento.

Dom Raymundo Damasceno Assis

Cardeal arcebispo de Aparecida, São Paulo, dom Raymundo Damasceno também é presidente da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).
Mineiro de Capela Nova, deve renunciar em breve à Arquidiocese de Aparecida, já que alcançou a idade limite de 75 anos.

Dom Raymundo Damasceno é doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e foi ordenado bispo de Brasília em 1986.

Dom Geraldo Majella Agnelo

Arcebispo aposentado de Salvador, o cardeal dom Geraldo Majella Agnello nasceu em Juiz de Fora (MG) tem 79 anos.
Ele deixou a chefia da igreja na capital baiana quando completou 75 anos, mas ainda terá direito a voto na eleição do novo papa.

Dom Geraldo foi ordenado padre em São Paulo em 6 de agosto de 1978, no dia da morte do papa Paulo 6º. Aos 44 anos virou bispo de Toledo, no Paraná.

Doutor em Teologia pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma, foi indicado arcebispo de Salvador em 1999.

Polemico? (:




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